As Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde organizaram a IV Gala Musical e Cultural, no passado dia 4 de Maio, para prestar agradecimento público aos padrinhos desta organização filantrópica que há vinte e quatro anos ajuda as crianças mais desfavorecidas no nosso país. Actuaram na Gala o Grupo SOS Star, a Escola de Musica Pentagrama, Gamal e a sua turma, bem como agrupamentos de outras nacionalidades, nomeadamente o Grupo Dança Guiné- Bissau, o Grupo Senegal e o prodigioso Remna, filho do mítico cantor guineense José Carlos Schwarz. A Gala contou com o patrocínio do Palácio Fenícia, da CV Telecom da ExpoArte. Esta é a reportagem do evento.
As cortinas abriram-se no palco e o som dos aplausos daí a pouco irrompia-se pelo auditório. No palco Cláudia Santos, uma habituée, trabalhadora da SOS e Alveno Figueiredo um amigo da organização SOS, cara conhecida da televisão, procuravam entreter uma plateia ansiosa por novidades e ávida de espectáculo. O Auditório Nacional estava repleta de crianças das aldeias SOS acompanhadas das suas respectivas Mães SOS, Tias SOS ou pelos seus Youth Leaders (responsáveis de lares juvenis). O grupo SOS STAR abria, assim, a gala: disposto em filas sobrepostas em degraus entoavam o Hino da Aldeia.
Começava assim o espectáculo da IV Gala Musical e Cultural da SOS. Nas primeiras filas: os diplomatas. As duas entradas do auditório nunca pararam durante todo a gala de ver entrar e sair crianças aos pulos e gritinhos, felizes por gozar de um ambiente de franca solenidade e sã convivência mas também não menos felizes por exercerem o seu papel de criança: irrequietos, aventurando-se pelas escadas acima até à tribuna do auditório que alguns, entre adultos e crianças, escolheram para presenciar o espectáculo.
Um dos momentos fortes de espectáculo e de música foi da responsabilidade do Grupo Senegal que arrancou dos seus lugares pequenos e graúdos que não resistiram a um pezinho de dança, ao som de mbalax. Daí a pouco registava-se um momento pungente de verdadeira música: Remna, o filho do mítico cantor guineense José Carlos Schwarz, entoava uma canção dedicada ao amor, daquela forma que nos toca a alma e que deixa os mais impressionáveis com um «ai-jesus» na boca.
Pródigos em entrega foram os Anões que, apesar de algum contratempo na parte técnica, souberam improvisar um número, aprimorar outro e arrancar aplausos da plateia com as acrobacias do seu líder Benk. Até porque a televisão estava presente na festa e havia que se aplicar a fundo para não deixar os créditos por mãos alheias.
Uma hora depois chegava, finalmente, o momento-mor da gala: as mensagens de agradecimento aos padrinhos e entidades que sempre colaboraram com a SOS. Assim, subiram ao palco para os merecidos aplausos de gratidão os representantes da CV Motors, CV Multimédia e da Shell Cabo Verde e individualidades, nomeadamente: a Maria Alice Sanches, Maria Conceição Ribeiro da Silva, Manuela Brito, e à Cláudia Monteiro.
Nesse dia da Mãe, e num dos momentos significativos e simbólicos da gala, a Presidente da Fundação Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde, Isabelle Clemence Carvalho não deixou de sublinhar a importância do evento ressalvando o preceito fundamental das Aldeias Infantis SOS: a de que qualquer criança tem direito a um lar e a crescer em harmonia numa família.
O espectáculo encerrava em grande festa com a actuação de Gamal e seu agrupamento que encheram o auditório de sonoridades e ritmos oriundos do Brasil, misturadas com ritmo de Cabo Verde como o canizade da ilha do Fogo, num experimentalismo de som e percussão já emblemáticos neste grupo musical. Os adultos não se coibiam de aplaudir e as crianças mais afoitas quiseram, mesmo, aproximar-se do show pela porta lateral que dá acesso aos bastidores do palco.
No final, toda aquela pequenada oriunda das Aldeias Infantis de Assomada e de S. Domingos rumava extenuada para os seus lares. Certamente, enaltecidas e eivadas do sentimento que se quer prevalecido em todas elas: o de sentirem-se iguais ás outras crianças.
Para os que laboram diariamente nessa missão fica essa sensação de que fica tudo ainda por fazer: pelas crianças. Todavia, como disse o fundador Hermann Gmeiner «é fácil fazer o bem, quando muitas pessoas ajudam».
As cortinas abriram-se no palco e o som dos aplausos daí a pouco irrompia-se pelo auditório. No palco Cláudia Santos, uma habituée, trabalhadora da SOS e Alveno Figueiredo um amigo da organização SOS, cara conhecida da televisão, procuravam entreter uma plateia ansiosa por novidades e ávida de espectáculo. O Auditório Nacional estava repleta de crianças das aldeias SOS acompanhadas das suas respectivas Mães SOS, Tias SOS ou pelos seus Youth Leaders (responsáveis de lares juvenis). O grupo SOS STAR abria, assim, a gala: disposto em filas sobrepostas em degraus entoavam o Hino da Aldeia.
Começava assim o espectáculo da IV Gala Musical e Cultural da SOS. Nas primeiras filas: os diplomatas. As duas entradas do auditório nunca pararam durante todo a gala de ver entrar e sair crianças aos pulos e gritinhos, felizes por gozar de um ambiente de franca solenidade e sã convivência mas também não menos felizes por exercerem o seu papel de criança: irrequietos, aventurando-se pelas escadas acima até à tribuna do auditório que alguns, entre adultos e crianças, escolheram para presenciar o espectáculo.
Um dos momentos fortes de espectáculo e de música foi da responsabilidade do Grupo Senegal que arrancou dos seus lugares pequenos e graúdos que não resistiram a um pezinho de dança, ao som de mbalax. Daí a pouco registava-se um momento pungente de verdadeira música: Remna, o filho do mítico cantor guineense José Carlos Schwarz, entoava uma canção dedicada ao amor, daquela forma que nos toca a alma e que deixa os mais impressionáveis com um «ai-jesus» na boca.
Pródigos em entrega foram os Anões que, apesar de algum contratempo na parte técnica, souberam improvisar um número, aprimorar outro e arrancar aplausos da plateia com as acrobacias do seu líder Benk. Até porque a televisão estava presente na festa e havia que se aplicar a fundo para não deixar os créditos por mãos alheias.
Uma hora depois chegava, finalmente, o momento-mor da gala: as mensagens de agradecimento aos padrinhos e entidades que sempre colaboraram com a SOS. Assim, subiram ao palco para os merecidos aplausos de gratidão os representantes da CV Motors, CV Multimédia e da Shell Cabo Verde e individualidades, nomeadamente: a Maria Alice Sanches, Maria Conceição Ribeiro da Silva, Manuela Brito, e à Cláudia Monteiro.
Nesse dia da Mãe, e num dos momentos significativos e simbólicos da gala, a Presidente da Fundação Aldeias Infantis SOS de Cabo Verde, Isabelle Clemence Carvalho não deixou de sublinhar a importância do evento ressalvando o preceito fundamental das Aldeias Infantis SOS: a de que qualquer criança tem direito a um lar e a crescer em harmonia numa família.
O espectáculo encerrava em grande festa com a actuação de Gamal e seu agrupamento que encheram o auditório de sonoridades e ritmos oriundos do Brasil, misturadas com ritmo de Cabo Verde como o canizade da ilha do Fogo, num experimentalismo de som e percussão já emblemáticos neste grupo musical. Os adultos não se coibiam de aplaudir e as crianças mais afoitas quiseram, mesmo, aproximar-se do show pela porta lateral que dá acesso aos bastidores do palco.
No final, toda aquela pequenada oriunda das Aldeias Infantis de Assomada e de S. Domingos rumava extenuada para os seus lares. Certamente, enaltecidas e eivadas do sentimento que se quer prevalecido em todas elas: o de sentirem-se iguais ás outras crianças.
Para os que laboram diariamente nessa missão fica essa sensação de que fica tudo ainda por fazer: pelas crianças. Todavia, como disse o fundador Hermann Gmeiner «é fácil fazer o bem, quando muitas pessoas ajudam».