4 voluntários da Associação Gastagus de Portugal estiveram de 31 de Julho a 28 de Agosto de 2014 nos projectos das Aldeias Infantis SOS Cabo Verde em intercâmbios com os jovens, crianças, mães, tias e beneficiários, para estreitarem os laços de amizade e parceria.
De acordo com Marta Correia que é estudante de Biologia e é a sua 2ª vez cá “ tínhamos 2 parceiros a AME – Associação das Mulheres em Acção e as Aldeias Infantis SOS. E no ano passado a nossa colaboração com as Aldeias Infantis SOS foi apenas em Rincão em que foram ministrados 5 formações a comunidade e associações locais sobre: Voluntariado, liderança e gestão de conflitos, diálogo intercultural. Estes foram os temas que consideramos adequados. A ideia da parceria com as Aldeias Infantis SOS surgiu porque há 2 anos atrás tínhamos estados em Pedra Barro, uma localidade da Cidade de Assomada, com a AME e entretanto houve conhecimento da associação pelas Aldeias Infantis SOS e nós também como estamos sempre a procura de projectos novos, experimentamos esta ideia no ano de 2013 e como correu bem resolvemos voltar este ano mas com as Aldeias Infantis SOS como o único parceiro”.
Para Filipa Martins que é estudante de Medicina, é sua primeira vez cá dissemos que “estou a gostar de tudo, fomos bem recebidos quer em ambas as aldeias Assomada, em São Domingos e também em Rincão. Tenho gostado também dos trabalhos as crianças são muito receptíveis e tem dado para conhecer um bocado da ilha de Santiago que têm lugares muito bonito.
A Inês Silva que fez o Mestrado em Multimédia, disse que “nas 3 localidades onde estivemos adaptamos as nossas formações as suas necessidades. Houve formações idênticas nas 3 comunidades, mas também houveram formações diferentes. Em Rincão por exemplo estavam muito concentrados na criação de uma liga entre Associação de Pescadores e Peixeiras e Académicos. O nosso esforço foi virado muito para ajudar na criação dessa liga. Focamos também tanto em Rincão como na Assomada nas crianças com necessidades especiais, coisa que já não aconteceu em São Domingos. Portanto nos fomos adaptando as nossas formações de acordo com as necessidades de cada Aldeia. Houve também formações idênticas como o voluntariado, prevenção social, primeiros socorros, alimentação, vida saudável, etc. e foram direccionados ás crianças, jovens, mães e tias. Porque achamos que é importante, principalmente aqui em Cabo Verde”.
Francisco Apolónia que é estudante de Economia, confessou que “durante as formações a maioria prestava atenção aos conteúdos ministrados, mas no inicio como eles não nos conheciam houve sem aqueles que não estava tão à-vontade, mas depois fomos convivendo foram aparecer mais, tivemos alguns problemas por causa da pontualidade, as horas que decidimos quase nunca foram respeitados, tivemos sempre publico para as nossas formações, quer as crianças, jovens, mães e tias.
Relativamente as expectativas que tinham antes da chegada e comparadas com o depois Francisco disse-nos o seguinte “estamos a gostar de tudo, mas nós queríamos deixar coisas mais sustentáveis, que demorassem no tempo após a nossa saída, por exemplo se tivéssemos ficamos 1 mês inteiro no mesmo sitio teríamos outro tipo de impacto. Porque tivemos 28 dias em 3 sítios e isso aproveitamos para fazer formações momentâneas, e não sabemos atá que ponto essas formações foram uteis ou acrescentaram alguma coisa, mas não vão ter continuidade. E isso foi uma coisa que temos pena mas não é bom nem pra nós nem para o nosso parceiro, mas do resto correu tudo bem superou as nossas expectativas, fomos muito bem recebidos e estamos a gostar de estar cá.”
Do balanço que fizeram desta parceria durante este ano de 2014 ficaram algumas recomendações que esperam ser levados em conta tendo em vista a melhoria cada vez mais desta parceria. E Francisco avançou que “na conversa que tivemos com a SOS demostramos o nosso interesse em continuar com essa parceria mas noutros moldes, ou seja que fosse 1 mês inteiro na mesma Aldeia, comunidade ou num Centro de Intervenção, que é para podermos capacitar as pessoas de cá a continuar o nosso trabalho quando formos embora”.